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Reflexão Orante - Peregrinação na Terra Santa

Postado em 21/10/2022

Reflexão Orante - Peregrinação na Terra Santa

Autores:

1. Padre Jorge Campos Ramos (Diretor Espiritual da
Peregrinação).
2. Silvestre Falcão Santana (Organizador da Peregrinação).
Colaborador:
3. Padre Carlos Vanderlei Unterrichter de Melo (Obra de
Maria).

Neste mês de outubro levamos um grupo de 50 (cinquenta)

pessoas para uma peregrinação à Terra Santa; que por muitas
pessoas é conhecida como Terra Prometida, Terra de Canaã
ou, até mesmo, Palestina. Terra Prometida a um Povo, a quem
a soberana liberdade do Eterno Deus escolheu para o
nascimento de Seu Filho Unigênito.

Nazaré. Visita à Basílica da Anunciação.

Nazaré, em hebraico, significa "a florida". De fato, de Nazaré saiu a mais linda das
flores: Maria (Da cepa brotou a rama, da rama brotou a flor, da
flor nasceu Maria e de Maria, o Salvador”). De desconhecida e
mal afamada que era - "Pode vir algo de bom de Nazaré" -,
Nazaré hoje é a Pérola da Galiléia (cf. Lc 1 26-38) porque aqui
o "Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1, 14). Preciosa
também foi visita à casa carpintaria de São José, o Santuário
da família. Em Nazaré o Filho de Deus viveu cerca de 30 anos
no silêncio, trabalhando sob os olhares amorosos de Maria e
de José.


Belém.

Visita ao Campo dos Pastores e à Basílica da
Natividade. Nessa cidade é sempre Natal. Foi muito tocante!
Cada vez que entrávamos em Belém, cantávamos: "Glória in
Excelsius Deo" (Lc 2, 14). Neste lugar, os pobres pastores
receberam a alegre notícia do Nascimento do Príncipe da Paz.
Em seguida, visitamos a Basílica da Natividade, na qual, com
emoção, beijamos a estrela, que marca o local em que nasceu
o Emanuel. É impressionante admirar, depois de quase 17
(dezessete) séculos o magnífico edifício em estilo
constantiniano. Nesta Basílica pudemos ver, ao mesmo tempo,
a grandeza e a simplicidade de um Deus que, por amor, quis
fazer morada entre os homens. Nenhum templo, por mais
magnífico que seja, consegue refletir tal esplendor. Respiramos
a cada instante a atmosfera íntima, familiar e envolvente do

Santo Natal.

Tivemos também a graça de poder celebrar a
Santa Eucaristia no local onde a Virgem deu à luz o Filho de
Deus.

Rio Jordão.

Momento de grande unção foi a renovação das
promessas do Batismo às margens do Rio Jordão. Sentimos a
presença do Espírito Consolador às margens desse rio. A
alegria de sermos cristãos tomou conta de cada um de nós e
nos fez recordar a graça de uma vida renovada em Cristo.
Bodas de Caná. Visita ao Santuário do Amor Conjugal, em
Caná da Galiléia. Local no qual o Mestre iniciou a vida pública,
em um contexto muito humano: a celebração de um matrimônio
(Jo 2, 1-11). Transformando a água em vinho, Jesus dá aos
jovens esposos (e a toda humanidade) a plenitude da alegria: o
vinho novo que é Ele mesmo. É Jesus o novo e abundante
vinho para alegrar o coração dos homens. Em Caná da
Galiléia, não podemos deixar de pensar na presença humilde,
mas ativa, de Maria. Ela, como mãe primorosa, deu-se conta
de que o vinho tinha acabado. Ela bem sabia que o Vinho Novo
era o seu próprio Filho Jesus, pois conhecia bem sua origem.
Ela mesma nos ensina a “fazer tudo o que Ele nos disser” (cf.
Jo 2, 5).

Monte das Bem Aventuranças.

Nossos corações encheram-se de emoção ao navegarmos no Lago de Jesus (também
chamado de Lago de Genesaré, de Mar da Galiléia ou de Lago
de Tiberíades). Em torno do lago, Ele operou o maior número
de prodígios e de sinais. As cidades de Carfanaum, de Tabtha,
de Magdala, de Corazim e de Betsaida foram o ambiente
natural da existência vivida experimentando o poder do Mestre.
Na travessia do lago, no barco, cantamos com emoção o Hino
Nacional Brasileiro e músicas folclóricas de nossa nação e de
Israel. E aclamávamos: “viva Brasil! Viva Israel”.
Contemplamos essa relíquia (o monte das Bem Aventuranças)
que os olhos do mestre contemplou. Próximo ao monte,
lembramo-nos de Jesus, o Novo Moisés, que institui a Carta
Magna da Nova Aliança: as bem aventuranças (cf. Mt 5, 1-12).

Monte das Oliveiras.

Percorremos também a descida do
Monte das Oliveiras, contemplando o panorama da cidade. No
Monte das Oliveiras escutamos o ressoar da voz do Mestre que
ensinava os seus discípulos a linda oração do “Pai Nosso”. Na
gruta onde ele costumava ensinar a seus apóstolos, sentimos
ressoar em nossos corações as doces palavras de Jesus.
Dramáticas são as palavras que ele pronunciou no Getsêmani
(Lc 19, 41-44), lamentando-se da não aceitação dos habitantes
da Cidade Santa em relação a sua pessoa. Para concluir o dia,
visitamos a Basílica do Getsemani, onde o Senhor Jesus
experimentou a agonia e suou sangue na véspera de sua
Paixão. Foi neste monte que o “amigo” (Judas Escariotes) traiu
o Amor com um gesto de amor: um beijo (Mt 26, 27-49).

Tábtha e Primado de Pedro.

Experimentamos muita emoção
ao nos encontramos no lugar da Primeira multiplicação dos
pães. E, de forma muito mais intensa, sentimo-nos verdadeiros
irmãos em Cristo ao professarmos a fé em Cristo e Sua Igreja,
no local onde Jesus conferiu o primado a Pedro (Mt 16, 18).

Monte Sião.

Visita ao Cenáculo e ao local da Dormição de
Maria. Foi no Cenáculo, a partir da descida do Espírito Santo,
que os apóstolos perseveraram na oração com Maria. Segundo
a Tradição, também no Monte Sião houve a Dormição da
Virgem Maria. Grande foi a alegria de poder voltar às origens
de nossa fé. Neste local, o Espírito Santo foi derramado sobre
os apóstolos (cf. At 2). Renovados pelo Espírito continuamos
nossa peregrinação pela Terra Santa.


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